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Como a Atenção Primária à Saúde pode gerenciar urgência e emergência em hospitais

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Categoria: Notícias

A superlotação em serviços de urgência e emergência em hospitais é um problema recorrente no sistema de saúde brasileiro, seja público ou privado.  O primeiro pela utilização não eficiente dos recursos disponíveis; o segundo, pela alta procura da população pelo pronto atendimento ao sinal de qualquer sintoma. Não é à toa que, segundo a última pesquisa do Datafolha no final de 2018, quase 90% dos brasileiros consideram o atendimento de saúde, público ou particular, péssimo, ruim ou regular. Um dos indicadores mais contundentes foi, de fato, a espera.

Na contramão dessa realidade, as ações da Atenção Primária à Saúde, que tomam forma, na Qualirede, por meio das Clínicas APS, visam gerir o atendimento de urgência e emergência, reduzindo o gargalo das filas intermináveis nos prontos-socorros. Mas, como a ação pode ser, de fato, efetiva?

Alterando a porta de entrada principal do pronto-socorro para a APS

Para compreender como a Atenção Primária à Saúde pode ser eficiente e útil na redução da superlotação em urgência e emergência em hospitais, é preciso compreender que o uso do pronto-socorro já é cultura do brasileiro. “Hoje ainda as pessoas procuram muito o sistema de urgência e emergência porque é cultura da população”, comenta Alexandre Martins, Gerente de Atenção Primária à Saúde da Qualirede. “Não fomos educados e orientados e buscar um atendimento de atenção primária muito menos a ter um primeiro atendimento com medicina de família e comunidade”, comenta.

Focado em ações de saúde, sejam elas coletivas (familiares) ou individuais, o modelo busca proporcionar maior qualidade de vida. Dessa forma, visa o diagnóstico precoce com foco na saúde do paciente e não em doenças.

Na Qualirede, a parceria na equipe multidisciplinar é um suporte importante na difusão de medidas preventivas como hábitos saudáveis, vacinação e outras ações. É uma maneira de evitar que problemas apareçam e se desenvolvam a níveis preocupantes.

Essa ação automaticamente influencia diretamente no atendimento de urgência e emergência. Segundo o artigo publicado por Giglio-Jacquemot, Armelle “85% do casos que estão no serviço de urgência e emergência não precisariam estar lá, podendo ser tratados na atenção primária”, comenta Alexandre. A conta é fácil: mais saúde significa menos doenças. Logo, menos doenças equivale à diminuição da busca por prontos-socorros decorrentes de sintomas que a) poderiam ser evitados; b) poderiam ser tratados no ambiente da APS. Assim, o gargalo de longas filas e demora nesta etapa do sistema de saúde seria reduzido ou limitado apenas a pacientes que realmente necessitam.

Em outras palavras, tal situação equivale ao movimento de tornar a APS como porta de entrada obrigatória da jornada do paciente no sistema de saúde, direcionando-o ao percurso mais consciente e prático para a busca por qualidade de vida. “A atenção preventiva e de promoção contínua impede que os quadros de saúde se agravem e impactem direto na redução de situações de crises e de urgência”, sintetiza Alexandre.

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Projeto Lean: a realidade sobre urgência e emergência quando o assunto é sistema público

O diferencial e a expertise da Qualirede é ser a  empresa lider em gestão de saúde a conseguir aplicar com sucesso o sistema de APS, já conhecido no modelo público de saúde no ambiente privado. Logo, se tal modelo já não é novidade no sistema público, por que ainda existem casos de demora e grandes filas? É essa questão que o Projeto Lean busca solucionar. 

Atualmente em seu 4º ciclo, o Projeto Lean conta com 40 hospitais públicos que receberão visitas de equipes do Hospital Sírio-Libanês por seis meses. Durante este período, diversas auditorias e outras ações buscarão adequar o estabelecimento de saúde às necessidades da população. 

Durante o 3º ciclo, que contou com 20 hospitais cadastrados, notou-se uma redução de 12 horas de permanência do paciente que necessita do atendimento de urgência e emergência. Os dados são do Ministério da Saúde. No 4º e último ciclo do Lean, que se encerra ainda em 2020, o projeto espera reestruturar 100 serviços de urgência e emergência, capacitando 450 profissionais e implantando 180 protocolos clínicos.

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