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A qualificação continuada dos serviços de saúde e sua relação com a qualidade da assistência

Categoria: Gestão em Saúde; Gestão da Rede Credenciada; Gestão do beneficiário

Como a Qualirede atuou na melhoria da qualidade da assistência e do atendimento, aos usuários finais de um cliente, através da qualificação e apoio na melhoria dos prestadores de saúde credenciados na rede. Esse é o tema do artigo escrito por nossos colaboradores Iza Daiana Wiggers, Idacir Andrighi e Saionara Biazi Farias. O artigo foi um dos apresentados pela Qualirede no Prêmio Unidas de 2022.

A qualificação continuada dos serviços de saúde e sua relação com a qualidade da assistência

OBJETIVOS: Medir e atuar na qualificação dos prestadores de saúde credenciados de uma autogestão de Santa Catarina, fornecendo o apoio a estes para melhoria contínua de seus processos, e, por consequência, da qualidade da assistência e do atendimento aos usuários finais. 

MÉTODOS: Avaliação de 1365 prestadores de serviços de saúde em Santa Catarina, em ciclos continuados a partir de instrumentos de qualificação em ferramenta proprietária, com etapas de autoavaliação e vistoria documental e in loco de profissionais avaliadores. Realização da classificação destes serviços a partir de parâmetros previamente definidos que consideram a aderência aos requisitos legais vigentes para cada tipo de estabelecimento, as boas práticas em segurança do paciente e os processos implantados, que de forma geral estejam voltados para a melhoria da qualidade assistencial. Rotinas de retroalimentação do prestador avaliado, disponibilizando acesso às informações que permitam a construção de um plano de melhoria para atender as recomendações de melhoria identificadas. 

RESULTADOS: Considerando a amostra de 1365 prestadores de Santa Catarina, que passaram pelo processo de qualificação entre 2019 e agosto de 2022, observamos a seguinte evolução: Em 2019, 21%, 29%, 24%, 23% e 3% nas classificações A, B, C, D e E, respectivamente. Em 2020, após a primeira rodada de avaliações e feedbacks, os percentuais passaram a 33%, 17%, 17% e 33% nas classificações A, B, C e D, não havendo prestadores classificados como E. Já em 2021, os percentuais passaram a 58%, 28%, 10% e 4% nas classificações A, B, C e D, novamente sem prestadores classificados no nível E. Por fim, os dados recentes, de 2022, apontam para uma rede 52% qualificada como A, 23% como B, 15% como C e 10% como D, o que consolida a evolução. O acompanhamento frequente, a sinalização dos processos de melhoria e o suporte oferecidos no processo, resultaram em um aumento de 31% de prestadores com classificação A e por 3 anos consecutivos, nenhum prestador classificado com nota E.

CONCLUSÕES: As informações coletadas auxiliam não apenas na melhora imediata da qualidade da assistência, como também na capacitação e sensibilização continuada dos profissionais envolvidos, à medida que fornece os insumos necessários para um olhar cada vez mais crítico e voltado para um melhor desfecho. Além disso, podem ainda sustentar discussões estratégicas a respeito de novos modelos de remuneração, voltados para a entrega de valor em saúde e para a sustentabilidade do negócio como um todo. Apesar da importância, as iniciativas voltadas para programas de qualificação dos serviços de saúde ainda não estão totalmente difundidas para além das instituições hospitalares, seja por ausência de estrutura, ferramentas ou pessoal devidamente qualificado, havendo, portanto, um campo fértil a ser explorado. Neste contexto, o trabalho  mostrou-se claramente determinante para melhoria da qualificação dos prestadores avaliados. 

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