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Como o controle da hipertensão pode reduzir custos assistenciais?

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Categoria: Auditoria hospitalar; Gestão do beneficiário; Gestão em Saúde; Qualirede

O dia 26 de abril é dedicado ao combate e prevenção da hipertensão arterial. Entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Cardiologia fazem campanhas de conscientização da população para estimular hábitos de vida saudáveis como redução do consumo de sal e alimentos processados, prática regular e orientada de atividades físicas, estímulo ao consumo de alimentos naturais como frutas e verduras e cuidados com a saúde mental. Além dos hábitos saudáveis, é recomendável a medição rotineira da pressão arterial e a busca pelo profissional de saúde em casos de valores iguais ou maiores que 140×90 mmHg.

Aproximadamente 25 a 30% da população brasileira adulta possui diagnóstico de hipertensão e cerca de 400 mil pessoas morrem por ano em consequência das doenças cardíacas, sendo a hipertensão uma das responsáveis por essas doenças.

Como o controle da hipertensão pode reduzir custos assistenciais?

Segundo o IESS, Instituto de Estudos de Saúde Suplementar, a assistência hospitalar representa o maior componente das despesas assistenciais da saúde suplementar, contabilizando 45,8% do total dos gastos em 2020. Merece atenção o fato de que algumas hospitalizações são potencialmente preveníveis com a assistência efetiva e oportuna no nível primário de atenção.

As internações potencialmente evitáveis podem ser consequência de doenças crônicas, como hipertensão, que podem ser controladas e assim prescindir da hospitalização. Portanto, algumas hospitalizações podem ser teoricamente evitáveis com atendimento ambulatorial oportuno e adequado em conjunto com hábitos de vida saudáveis.

Em 2008, o Ministério da Saúde emitiu a portaria nº 221 que definiu a lista brasileira de internações por condições sensíveis à atenção primária, que abrange um conjunto de problemas de saúde frequentemente solucionados no primeiro nível de cuidado à saúde, a atenção primária, e cuja evolução, na ausência de assistência efetiva pode resultar em hospitalização.

Segundo o estudo “Qual o impacto das hospitalizações potencialmente preveníveis na Saúde Suplementar? Um recorte para CIDs selecionados” realizado pelo IESS disponível neste site, verificou-se que, em 2019, para as comorbidades selecionadas (dentre elas a hipertensão), as internações preveníveis geraram R$ 433,5 milhões em despesas assistenciais e foram mais comuns em beneficiários do sexo masculino, com mais de 60 anos, associados a operadoras de grande porte e da modalidade cooperativa médica.

Como os fatores de risco modificáveis estão altamente relacionados à ocorrência e agravamento de doenças, as estratégias preventivas poderiam ajudar a evitar internações. Em última instância, quando as internações são evitadas, há também o potencial de reduzir as despesas hospitalares que sobrecarregam os sistemas de saúde. Embora nem todas as internações possam ser evitadas, programas de prevenção a doenças e estímulo a hábitos de vida saudáveis podem influenciar a taxa de internação, no sentido de reduzi-la.

Neste sentido, promover o controle da hipertensão arterial através de mudança de hábitos de vida e seguimento adequado dos pacientes no nível primário, pode reduzir internações e custos assistenciais.

A Qualirede no combate a hipertensão:

A Qualirede possui estratégia de Atenção Primária em Saúde (APS) através de Clínicas de APS em 4 estados do Brasil, promovendo atenção primária de qualidade com foco na prevenção de doenças. Os pacientes são avaliados rotineiramente com medidas da pressão arterial para identificação precoce e identificação da melhor conduta para cada situação. Os pacientes são acompanhados e o controle da pressão arterial é orientado pelos guidelines e diretrizes das sociedades de especialidades. Desta forma, o paciente recebe o cuidado adequado e individualizado, buscando o controle dos seus níveis pressóricos, melhorando qualidade de vida e reduzindo custos com hospitalizações e o agravamento de doenças de órgãos alvo como coração, rins e cérebro.

Nos casos em que não foi possível a prevenção da hospitalização, a Qualirede possui equipes de auditoria do cuidado que visitam os pacientes à beira leito, realizando orientações sobre a internação e para o pós-alta hospitalar. Nestas abordagens, os pacientes e familiares são orientados sobre o uso correto dos medicamentos anti-hipertensivos e estimulados a adotar hábitos de vida saudáveis para evitar novas internações ou progressão de doenças do coração, cérebro, rins, dentre outras.

26 de abril: Prevenção e combate a hipertensão arterial 

Nesta data temática de prevenção e combate a hipertensão, aproveitamos para estimular hábitos de vida saudáveis e a medida rotineira da pressão arterial para todos que estão lendo este artigo. Para os gestores da saúde suplementar, recomendamos também a visita às soluções contidas no site da Qualirede para que conheçam as soluções ofertadas.

Fontes:

www.coracao.org.br/hipertensao

https://www.iess.org.br/

https://qualirede.com.br/

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